Entrar na faculdade de Medicina é o sonho de muitos brasileiros. No entanto, nem todos os estudantes conseguem uma vaga em universidade pública e custear essa graduação em uma instituição particular está fora da realidade da maior parte dos brasileiros. Hoje em dia, as custos desse curso podem ultrapassar os 10 mil reais por mês! Por isso, estudar na Argentina vem sendo uma opção cada vez mais procurada.
Se você está pensando nessa possibilidade, mas não sabe como tornar isso possível, chegou a hora de tirar essa meta do papel. Ao longo dessa matéria, você irá entender melhor como são os processos para cursar Medicina fora do Brasil, valores, entre outros detalhes. Então, continue lendo e veja como transformar essa grande meta em realidade!
Antes de mais nada, é interessante entender as razões pelas quais o curso de Medicina tem valores tão diferentes no Brasil e no país dos nossos hermanos.
Começando pelo fato de que a nossa população é maior, o que gera uma concorrência mais alta. Isso, por si só, dificulta a entrada em universidades públicas e abre espaço para que as mensalidades nas instituições privadas sejam acima da média.
Ademais, há uma especulação em torno da dificuldade de formar o corpo docente das faculdades. Acredita-se que, como a Medicina é uma das profissões mais bem pagas, existe certo esforço para tirá-los de suas rotinas na área e conseguir bons professores para os cursos superiores. Dessa forma, as instituições de ensino precisam oferecer remunerações altas para que a rotina de ensino valha a pena para esses profissionais.
Não podemos esquecer do status que, aqui no Brasil, é atribuído à carreira. É fato que existem pessoas que se formam por amor e por vocação. Entretanto, não tem como negar: há aquelas que se tornam médicas exatamente por saberem que terão uma boa remuneração.
Por outro lado, na Argentina há um olhar mais igualitário entre as profissões. É possível que um fisioterapeuta receba 107.895 ARS (cerca de R$2.010,00) em Buenos Aires, enquanto um médico pode ganhar 160.000 ARS (aproximadamente R$2.981,00). Claro que os valores variam, mas, ao comparar dos recém-formados, por exemplo, você verá que as profissões irão proporcionar estilos de vida semelhantes.
Já no Brasil, um fisioterapeuta em início de carreira ganha cerca de R$3000; o médico recém-formado, por sua vez, pode receber mais de R$8200. Ou seja, é mais que o dobro!
Como essa diferença é muito menor na Argentina, o salário após se formar é um fator que impacta menos na escolha do curso.
Como você já percebeu, Medicina é um curso mais barato em Buenos Aires e outras cidades próximas do que nas universidades brasileiras. Isso, sem dúvidas, já é um grande motivo para que, todos os anos, pessoas de todo o Brasil se mudem para lá.
No entanto, outro motivo é o sistema de ingresso nas universidades argentinas. Ao contrário daqui, lá não há a necessidade de passar por um vestibular. Em vez disso, há um curso de ingresso, que é obrigatório e cuja duração varia de uma instituição para a outra. Dessa maneira, não há concorrência entre os candidatos.
Ademais, também há quem queira desfrutar da experiência de morar fora do Brasil, de conhecer uma nova cultura e viver algo totalmente diferente.
Antes de fazer as malas e comprar suas passagens, respire fundo! Existem algumas etapas que você seguir para se tornar um estudante de Medicina na Argentina.
Primeiramente, analise as universidades argentinas do seu interesse e pesquise sobre os períodos nos quais elas normalmente abrem inscrições. Se informar é essencial! Com esse tipo de conhecimento, você poderá reunir os documentos necessários para realizar sua matrícula no CBC, ou seja, o Ciclo Básico Comum.
Essa etapa é uma espécie de primeiro da graduação na Argentina e possibilita um nivelamento dos estudantes, de forma que possam prosseguir no curso escolhido.
Se você optar por uma universidade pública na Argentina, como a UBA, não haverá custos com mensalidade. Por outro lado, no caso de escolher uma universidade particular, as mensalidades giram em torno de R$1000 a R$2500, o que está abaixo do valor cobrado para estudar em alguma das faculdades de Medicina mais baratas do Brasil.
Os custos com moradia, alimentação, transporte e saúde variam de acordo com o estilo de vida de cada pessoal. Entretanto, com cerca de R$3000 por mês é possível custear tudo isso. Se optar por dividir apartamento e morar em algum bairro mais barato, o valor será ainda menor. Dessa forma, o estudante de uma universidade particular pode ter um custo mensal entre R$4000 e R$6000, enquanto quem frequenta a universidade pública na Argentina vai ficar na média de R$3000 mensais.
Como você pode notar, uma vantagem de cursar Medicina na Argentina é que, sem dúvidas, o custo final fica muito mais acessível.
Ademais, outros pontos positivos são o aprendizado do Espanhol e a vivência em uma nova cultura. A metodologia nas universidades argentinas também é algo que agrada muitos estudantes; embora não seja fácil, já que eles devem estudar o assunto de forma autodidata previamente para que possam ter participação ativa em sala de aula, o aprendizado é eficiente e a formação tem alta qualidade.
Especialmente para quem frequenta a UBA, que é uma universidade pública, há ainda a chance de trabalhar na Espanha, pois a instituição mantém convênio com o governo espanhol!
Entretanto, também há pontos negativos em se formar na Argentina. O primeiro deles é a necessidade de revalidar o diploma ao retornar para o Brasil, seja por meio do exame específico para isso ou a partir do programa Mais Médicos.
Há ainda a distância, algo que faz algumas pessoas desistirem. Enfrentar todas as etapas de uma graduação longe da família e dos amigos mais próximos pode ser algo desafiador. Dessa maneira, é importante analisar se você possui condições psicológicas de lidar com essa mudança.
As dificuldades com o idioma também podem surgir, principalmente para quem chega à Argentina sem ter muitos conhecimentos da língua.
Porém, de forma geral, cursar Medicina na Argentina é um caminho muito vantajoso, principalmente para quem sonha com essa carreira e não tem recursos para arcar com a formação no Brasil.
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