A partir desta segunda-feira (18), a volta às aulas presenciais será obrigatória para alunos do estado de São Paulo. Após mais de um ano e meio de pandemia, é a primeira vez que há obrigatoriedade no retorno total.
Apesar de muitos estudantes já terem retornado parcialmente, ainda há mais de 30% fora das salas de aula. No entanto, fatores como o avanço da vacinação e a tentativa de impedir problemas de saúde mental entre os adolescentes motivaram a decisão pelo retorno total agora em outubro.
Segundo o governador João Dória, o estado de São Paulo demonstra queda nas taxas de Covid-19.
Além disso, mais de 90% dos profissionais de educação já estão vacinados, conforme mostrado no documento oficial de retorno às aulas disponibilizado pelo estado.
Assim, as escolas podem retomar, ainda seguindo todos os protocolos de segurança.
Porém, é importante entender como vai funcionar a volta às aulas presenciais no estado de São Paulo. Confira os detalhes a seguir.
Como será a volta às aulas presenciais
Neste primeiro momento, ainda haverá revezamento entre os alunos, uma vez que nem todas as aulas têm capacidade para que todos os estudantes estejam em sala de aula com o distanciamento de um metro.
Para este retorno, as escolas precisam manter álcool em gel disponível para os estudantes, como têm feito desde o início da retomada das aulas. Aliás, os estudantes também têm uma obrigação: o uso das máscaras.
Porém, a estimativa é que o distanciamento deixe de ser obrigatório a partir de novembro deste ano. Desta forma, não haverá necessidade de rodízio nas turmas e, com isso, as escolas poderão ter 100% de ocupação das salas.
Para quem o retorno presencial não é obrigatório
Desde abril deste ano, quando foi autorizada a retomada das aulas presenciais de forma gradativa, há uma média de 30% a 45% dos estudantes que ainda não voltou a frequentar a escola.
Entre estes alunos que permanecem frequentando somente as aulas remotas, há alguns grupos que não precisam participar da volta às aulas presenciais este mês. São eles:
- estudantes com comorbidades;
- jovens maiores de 12 anos, mas que ainda não completaram o ciclo de vacinação e que estejam no grupo de risco;
- adolescentes grávidas ou puérperas, mesmo que estejam vacinadas;
- crianças menores de 12 anos que estão no grupo de risco.
Em alguns destes casos, é importante apresentar comprovação médica para que o estudante possa continuar frequentando as aulas on-line.
Todos os outros, ou seja, que não se enquadram nesses grupos, devem voltar às aulas presencialmente.
A volta às aulas presenciais em 2021 é segura?
De acordo com o Comitê Científico, o retorno presencial é seguro para os estudantes que não estão em grupo de risco, levando em conta o cenário atual.
Além disso, o retorno dos outros setores também é um fator que contribui para a volta às aulas presenciais, o que justifica a ideia de retirada do distanciamento obrigatório nas escolas a partir de novembro.
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